COMPARTILHE NAS SUAS REDES

João Guimarães Rosa: Fortuna Crítica II - Sagarana

João Guimarães Rosa 

"Mas logo, eu quase diria que por sorte, minha carreira profissional começou a ocupar meu tempo. Viajei pelo mundo, conheci muita coisa, aprendi idiomas, recebi tudo isso em mim; mas de escrever simplesmente não me ocupava mais. Assim se passaram quase dez anos, até eu poder me dedicar novamente à literatura....Então comecei a escrever Sagarana.[...] O livro foi escrito – quase todo na cama, a lápis, em cadernos de 100 folhas – em sete meses; sete meses de exaltação, de deslumbramento. (Depois, repousou durante sete anos; e. em 1945 foi “retrabalhado”, em cinco meses, cinco meses de reflexão e de lucidez).

Capa da 1ª Ed., de Sagarana, de
João Guimarães Rosa
[Arte de Geraldo de Castro]
Sagarana
Em 1938, o livro ainda chamava-se Contos, e o autor concorre, com o pseudônimo “Viator”, ao prêmio Humberto de Campos, da Livraria José Olympio Editora. A comissão julgadora era formada por Graciliano Ramos, Marques Rebelo, Prudente de Morais Neto, Dias da Costa e Peregrino Júnior. Rosa obtém o 2º lugar. Graciliano Ramos, num texto de 1946, “Conversa de Bastidores”, narra o acontecido e seu “vago remorso” por não ter dado o voto ao livro. Em 1944, conhece Guimarães Rosa:

“- O senhor figurou num júri que julgou um livro meu em 1938.

- Como era o seu pseudônimo?

- Viator

- Ah! O senhor é o médico mineiro que andei procurando. Sabe que votei contra o seu livro?

- Sei, respondeu-me sem nenhum ressentimento.

Achando-me diante de uma inteligência livre de mesquinhez, estendi-me sobre os defeitos que guardara na memória. Rosa concordou comigo... Havia suprimido os contos mais fracos.”

Em abril de 1946, Sagarana é publicado pela Editora Universal, de Caio Pinheiro, alcançando sucesso imediato, como uma “revolução” na chamada literatura regional brasileira.

Lendo o livro, Graciliano vaticina:

“Certamente ele fará um romance, romance que não lerei, pois, se for começado agora, estará pronto em 1956, quando os meus ossos começarem a esfarelar-se.”

De fato, em 1956, Rosa publica aquele que é tido como um dos maiores romances da literatura do século XX. E Graciliano já não estava aqui para lê-lo.

SAGARANA é um livro de contos, composto pelos seguintes contos:
- O burrinho pedrês
- A volta do marido pródigo
- Sarapalha
- Duelo
- Minha gente
- São Marcos
- Corpo fechado
- Conversa de bois
- A hora e vez de Augusto Matraga

*Nota do autor:
SAGARANA foi escrito em 1937, na seguinte ordem: O Burrinho Pedrês; Sarapalha (Sezão); Minha Gente; A Volta do Marido Pródigo; Duelo; Conversa de Bois; Corpo Fechado; São Marcos (Envultamento); A Hora e Vez de Augusto Matraga (A Oportunidade de Augusto Matraga).
- João Guimarães Rosa - Ressalvas, Sagarana (1ª e 2ª edição).

Sobre o título:
Ilustrações de Sagarana, por Poty
Sagarana é formado por um hibridismo: "saga", radical de origem germânica que significa "canto heroico", "lenda"; e "rana" palavra de origem tupi que significa "que exprime semelhança ". Assim Sagarana significa algo próximo a: "próximo a uma saga".


"Rezei, de verdade, para que pudesse esquecer-me, por completo, de que algum dia já tivessem existido septos, limitações, tabiques, preconceitos, a respeito de normas, modas, tendências, escolas literárias, doutrinas, conceitos, atualidades e tradições – no tempo e no espaço (...) De certo que eu amava a língua. Apenas, não a amo como a mãe severa, mas como a bela amante e companheira."
- João Guimarães Rosa em carta a João Conde.

Sagarana
Que mão sutil, quase divina,
de artista chim, em porcelana
da era dos Mings - fabulosa -
Fôra capaz desta tão fina
maravilha de "Sagarana"?
Só mesmo tu, G. Rosa.
- Carlos Drummond de Andrade, Viola de Bolso I.


"Lá em cima daquela serra,
passa boi, passa boiada,
passa gente ruim e boa
passa a minha namorada."
- em "Sagarana".


BIBLIOGRAFIA GERAL SOBRE "SAGARANA", DE JOÃO GUIMARÃES ROSA
BARROS, Liliane Batista. O sertão e o musseque: um estudo comparativo entre Sagarana e Luuanda. (Dissertação Mestrado Letras) São Paulo: Universidade de São Paulo, USP, 2002.
BARROS, Liliane Batista. Os caminhos do sol: um estudo comparativo entre Sagarana e Luuanda. In: Rita Chaves, Tânia Macedo, Rejane Vecchia. (Org.). A. KINDA E. A. MISANGA Encontros brasileiros com a Literatura Angolana. 1 ed., Luanda: Nzila, 2007, v. 1, p. 217-225.
BENEDETTI, Nildo Maximo. Sagarana: o Brasil de Guimarães Rosa. (Tese Doutorado em Literatura Brasileira). São Paulo: USP, 2008. Disponível no link. (acessado em 18.12.2011).
BUHLER, Andréa Morais Costa. Um conto, uma história, um heroi:do universo maravilhoso das narrativas populares às sagas do sertão na obra Sagarana. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Brasil, 2012.
CAMPOS, Andre Luis de. A travessia critica de Sagarana. (Dissertação de Mestrado Teoria da Literatura) Campinas: UNICAMP, 2001. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
CANNABRAVA, Euryalo. Guimarães Rosa e a Linguagem Literária. In: ROSA, João Guimarães. Ficção completa, em dois volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
CANDIDO, Antônio. Sagarana. In: ROSA, João Guimarães. Ficção completa, em II volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
CARVALHO, Wellington Marçal de. Aquele canto sem razão: configuração espacial em contos de Guimarães Rosa, Luandino Vieira e Boaventura Cardoso. (Dissertação Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 2013.
CARVALHO, Wellington Marçal de. Aquele canto sem razão: espaços e espacialidades em contos de Guimarães Rosa, Luandino Vieira e Boaventura Cardoso. 1ª ed. Belo Horizonte: Nandyala, 2014. v. 1. 125p.
CASTRO, Antônio Carlos Drummond Monteiro de. O Trem do Sertão - As primeiras estórias e a Sabedoria Chinesa. (Dissertação Mestrado Teoria da Literatura). Campinas: UNICAMP, 2009. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
CHELOTTI, Marcelo Cervo. Região, Cultura e Gênero de Vida: Leituras “Geográficas” Sobre a Obra Sagarana de João Guimarães Rosa. Caminhos de Geografia Uberlândia v. 9, n. 26 Jun/2008 p. 53–64. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
DALBOSCO, Jocilei. A representação dos contadores de histórias em Sagarana. (Dissertação Mestrado Letras) Passo Fundo/RS: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de Passo Fundo, 2006. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
DANTAS, Paulo. Sagarana Emotiva: Cartas de João Guimarães Rosa. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1975.
FOGAGNOLI, Conrado Augusto Barbosa. Entre texto e imagem: um estudo sobre as ilustrações Sagarana, de João Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado em Culturas e Identidades Brasileiras). Universidade de São Paulo, USP, Brasil, 2012.
FERRI, Debora. Intertextualidade e textualidade em contos de Sagarana. (Dissertação Mestrado Estudos Literários). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2002.
FERRI, Debora. Relações intertextuais em dois contos de Sagarana. Multiciência (ASSER), v. 9, p. 178-186, 2008.
LEONEL, Maria Célia. A criação do sertão em Guimarães Rosa. Anais, Congresso Nacional do Cinqüentenário de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras/UFRJ, 25-27 set./2006. Disponível no link. (acessado 9.12.2011).
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. Canto e plumagem de sagarana. Graphos (João Pessoa), v. 12, p. 81-93, 2010.
LIMA, Sônia Maria van Dijck. Canto e plumagem de sagarana. Plural Pluriel - revue des cultures de langue portugaise, [En ligne] n° 4-5, automne-hiver 2009. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
Ilustrações de Sagarana, por Poty
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. Contando a história de SAGARANA. In: Sônia Maria van Dijck Lima. (Org.). Ascendino Leite entrevista Guimarães Rosa. 2 ª ed. João Pessoa: Editora Universitária/Universidade Federal da Paraíba, 2000, v. , p. 9-26.
LIMA, Sonia Maria Van Dijck. Guimarães Rosa: escritura de Sagarana. São Paulo: Navegar Editora, 2003.
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. Memória crítica de SAGARANA. Manuscrítica (São Paulo), São Paulo, v. 10, p. 155-164, 2002.
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. No tempo de Sagarana. O Eixo e a Roda, v. 12, p. 311-320, 2006.
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. O aparecimento de Sagarana. Verbo de Minas, Juiz de Fora, v. 9, p. 126-132, 2006.
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. Reconstituição da gênese de SAGARANA. Revista Philologus, Rio de Janeiro, n. 12, p. 33-40, 1998.
LIMA, Sônia Maria van Dijck. Sagarana: um livro com muitas histórias. Université Paris-X-Nanterre – 2007. Disponível no link. (acessado 16.12.2011).
LIMA, Sônia Maria Van Dijck. Dossiê para uma edição genética de SAGARANA. Hp da Associação de Pesquisadores do Manuscrito Literário, São Paulo - via Internet, 1998.
MAUÉS, Brenda de Sena; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. Discussões sociais e políticas em Sagarana. In: III Seminário Rosiano, 2010, Belém. Anais do III Seminário Rosiano. Belém: Mestrado em Letras, 2010. v. 3. p. 4-11.
MOSCHEM, Marcela de Almeida. Verossimilhança das metáforas roseanas em Sagarana. (Dissertação Mestrado Lingüística e Língua Portuguesa). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2006.
MOSCHEM, Marcela de Almeida. Verossimilhança das metáforas roseanas em Sagarana. Letras (Campinas), v. 27, p. 43-54, 2008.
OLIVEIRA, Edson Santos de. O discurso lúdico de Guimarães Rosa em Sagarana. (Dissertação Mestrado). Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1981. p. 114.
OLIVEIRA, José Quintão de. Sete-de-ouros e o bestiário rosiano: a animália em Sagarana, de João Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado Letras). Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2008. Disponível no link. (acessado 15.12.2011).
PELISSARO, Suelen Rosa. O sertão e suas metamorfoses em "Sagarana" e "Primeiras estórias", de João Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado Geografia). São Paulo: Universidade de São Paulo, USP, 2011.
PELISSARO, Suelen Rosa. Espacialidade em João Guimarães Rosa. As metamorfoses dos Gerais nas entrelinas de "Sagarana" e "Primeiras estórias". In: SETA - Seminário de Teses em Andamento, 2010, Campinas. Anais do SETA. Campinas: Unicamp, 2009. v. 4. p. 1086-1099.
QUINTELA, Antón Corbacho. O tratamento do sertão em Sagarana de J. Guimarães Rosa: a sua canonização entre 1937 e 1956. (Dissertação Mestrado em Filologia Galega). Universidade de Santiago de Compostela, 2001.
REIS, Elizandra Fernandes. Franklin de Oliveira: Uma contribuição para análise crítica do simbolismo epígrafico em Sagarana. Anais do II Congresso Internacional de Estudos Lingüísticos e Literários na Amazônia (CIELLA), v 1 – 2010. p. 323-330.
SANTOS, Raquel de Castro dos. Veredas de Sagarana: linguagem, memória e verdade. (Dissertação de Mestrado Ciência da Literatura). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2007. Disponível no link. (acessado 15.12.2011).
SEIDINGER, Gilca Machado. A visão do narrador rosiano em contos de Sagarana. (Dissertação Mestrado Letras). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Araraquara, UNESP/CAR., 1999.
Ilustrações de Sagarana, por Poty
SEIDINGER, Gilca Machado. Guimarães Rosa ou A paixão de contar: narrativas de Sagarana. 1ª ed., São Paulo: Scortecci, 2004. v. 1. 178p.
SEIDINGER, Gilca Machado. A "vastidão da amplidão", ou Estória e história em Guimarães Rosa. In: 54. Seminário do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo, 2006, Araraquara. Caderno de Resumos GEL, 2006.
SOUSA, Maria do Rosário Abreu e. Meninos eu li! Leitores de Sagarana escrevem a Guimarães Rosa. (Tese Doutorado em Letras ). Universidade Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, Brasil, 2012.
SPERA, Jeane Mari Sant’Ana. A poesia em Magma em contos de Sagarana. In: Seminário Internacional Guimarães Rosa: Veredas de Rosa I (1998: Belo Horizonte). Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, pp.295/298.
TRUZZI, Luis Henrique. A relação entre a cultura popular e a cultura erudita na obra Sagarana, de Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado Letras) Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (UNESP) “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de São José do Rio Preto, 2007. Disponível no link. (acessado 14.12.2011).
UTÉZA, Francis; RASSIER, Luciana Wrege. Sagarana: Marcos São Marcos. In: Nonada: Letras em revista. Nº 1, Ano 1, Porto Alegre: Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, 1997.
ZILBERMAN, Regina. Narrativas da infidelidade em Sagarana, de Guimarães Rosa. Veredas. Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, v. 12, p. 107-122, 2010.
ZILBERMAN, Regina. Narrativas da infidelidade em Sagarana, de Guimarães Rosa. In: Marli Fantini. (Org.). Machado e Rosa: leituras críticas. 1 ed. Cotia: Atelier, 2010, v. 1, p. 429-440.

"Sagarana não vale apenas na medida em que nos traz um certo sabor regional, mas na medida em que constrói um certo sabor regional, isto é, em que transcende a região. A província do sr. Guimarães Rosa – no caso, Minas – é menos uma região do Brasil do que uma região da arte, com detalhes e locuções e vocabulário e geografia cosidos de manéira por vezes irreal, tamanha é a concentração com que trabalha o autor."
- Antônio Cândido, 1994.


Ilustração de Sagarana, por Poty

BIBLIOGRAFIA DE CONTOS DO LIVRO SAGARANA

O BURRINHO PEDRÊS
"Era uma vez, era outra vez, no umbigo do mundo, um burrinho pedrês."

HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. A iluminação do irracional: uma leitura de "O burrinho pedrês", de Guimarães Rosa. In: IX Fórum Paraense de Letras, 2003, Belém. Linguagem, escola e ensino: buscando caminhos. Belém: Universidade da Amazônia, 2003.
Ilustrações de Sagarana, por Poty
LEÃO, Ângela Vaz. O Ritmo em “O Burrinho Pedrês”. In: COUTINHO, Eduardo F. (Org.). Guimarães Rosa. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983. p. 248-263. (Coleção Fortuna critica, 6).
LEÃO, Ângela Vaz. O ritmo em “O Burrinho Pedrês”. In: Obra Completa. Volume I. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2009.
LEONEL, Maria Célia de Moraes. Linguagem da narrativa em Boiada e O burrinho pedrês. In: XXV Seminário do GEL, 1996, Taubaté. XXV Anais de Seminários do GEL. Taubaté: Universidade de Taubaté, 1996. p. 250-254.
MEDEIROS, Kelly Cristina de Oliveira. A Saga do Burro e do Boi - um estudo de O burrinho pedrês e Conversa de bois, de João Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado Letras). Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, UFC, 2009.
SANTOS, Leonor da Costa. O Pedrês de cada dia, no Duelo de hoje, nos dai! Anais, Congresso Nacional do Cinqüentenário de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras/UFRJ, 25-27 set./2006. Disponível no link. (acessado 9.12.2011).
QUADROS, Deisily de. O Burrinho Pedrês, um burrinho roseano. Jornal O Paraná, Cascavel / PR, 17 ago. 2007.

SARAPALHA
ABRIATA, Vera Lúcia Rodella; CARMELINO, Ana Cristina. O ciúme em Sarapalha. CASA. Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 4, p. 1-5, 2006. Disponível no link. (acessado 13.12.2011).
FORTES, Rita Felix. Sarapalha: onde o vau da vida não dá pé. Espacio Memoria e Identidad Configuraciones En La Literaruta Comparada, Córdoba - Argentina, v. 1, n. 1, p. 335-344, 2005.
PEREIRA, Daniel Martins A. Tragédia da vida privada - Rastros do trágico em “Sarapalha” de Guimarães Rosa. Disponível no link.  (acessado 13.12.2011).

MINHA GENTE
"... E é graças aos encontros inesperados dos velhos amigos que eu fico reconhecendo que o mundo é pequeno e, como, sala-de-espera, ótimo, facílimo de se aturar..."
- João Guimarães Rosa, no conto "Minha Gente", do livro Sagarana.

[...]

A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO
GUIMARÃES, Aline. A dialética da malandragem em “A volta do marido pródigo”. Disponível no link. (acessado 13.12.2011).
Ilustrações de Sagarana, por Poty
HECKER FILHO, Paulo. A Volta do Marido Pródigo. (Adaptação para o teatro do conto de Guimarães Rosa, “A Volta do Marido Pródigo, do Livro Sagarana). Editora Tchê, 1987, p.108.
MAUÉS, Brenda de Sena. Ficção e sociedade em Guimarães Rosa: interpretação dos contos a volta do marido pródigo e minha gente. (Dissertação Mestrado Letras) Belém: Universidade Federal do Pará, UFPA, 2011.
MAUÉS, Brenda de Sena; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. Discussões sociais e políticas em "A volta do marido pródigo". In: 1º Colóquio Internacional de Estudos Lingüísticos e Literários, 2010, Maringá. Anais do 1º CIELLI, 2010.

DUELO
GAMA-KHALIL, Marisa Martins. O espaço labitíntico em Duelo, de Guimarães Rosa. Revista Cerrados (UnB. Impresso), v. 7nº 25, 2008.

CONVERSA DE BOIS
ABREU, Alexandre Veloso de. O Teor Fabular e Maravilhoso em "Conversa de Bois" de João Guimarães Rosa. In: Machado de Assis e Guimarães Rosa Centenário de Dois Imortais, 2008, Belo Horizonte. Machado de Assis e Guimarães Rosa Centenário de Dois Imortais, 2008.
BRAGANÇA JÚNIOR, Álvaro Alfredo. Os Regionalismos Latinos no Conto Conversa de Bois, em Sagarana de Guimarães Rosa. Disponível no link. (acessado 15.12.2011).
CAETANO, Érica Antonia. A arquitetura de "Conversa de bois", de João Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Estadual de Londrina, UEL, Brasil, 2013.
CAETANO, Érica Antonia. O insólito em "Conversa de bois". In: O insólito e a Literatura Infanto-Juvenil, 2011, Rio de Janeiro. Anais do IX Painel Reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional III Encontro Nacional O insólito como questão na narrativa ficcional, 2011. p. 100-109.
MENEZES, Edna. Aspectos Antropomórficos em conversa de Bois na viagem pelo labirinto de Sagarana. Disponível no link. (acessado 15.12.2011).
RADUY, Ygor. Conversa de Bois sob a ótica nietzcheana da crítica da razão. Ao Pé da Letra (UFPE), Recife (UFPE), v. 6, n. 2, p. 191-204, 2004.
OLIVEIRA, Luiz Claudio Vieira de. Conversa de bois para menino não dormir. In: Lélia Parreira Duarte et al.. (Org.). Veredas de Rosa II: seminário internacional Guimarães Rosa 2001. 1 ed. Belo Horizonte: Editora PUCMINAS, 2003, v. 1, p. 427-432.
VAZ, Valteir Benedito. "Conversa de bois" de JGR: uma leitura à luz da poética do próprio autor. (Dissertação Mestrado em Letras - Teoria Literária e Literatura Comparada). Universidade de São Paulo, USP, 2012.
XAVIER, Antonio Carlos. Conversa de Bois: uma epopeia sertanejo-moderna. Diálogos & Saberes (Mandaguari), v. 5, p. 135-142, 2009.

CORPO FECHADO
DUSILEK, Adriana. De Corpo Aberto: A técnica narrativa em “Corpo Fechado”, de João Guimarães Rosa. Revista travessias n. 2. Disponível no link. (acessado em 18.12.2011).
LEONEL, Maria Célia de Moraes. A Focalização no Conto Corpo Fechado de Guimarães Rosa. In: XXVI Anais de Seminários do GEL. Campinas-SP: UNICAMP/FAPESP/GEL, 1997. p. 531-536.

SÃO MARCOS
CEZAR, Adelaide Caramuru. Procedimentos enunciativos em "São Marcos", de João Guimarães Rosa. Boletim - Centro de Letras e Ciências Humanas (UEL), v. 54, p. 61-83, 2008.
CORRÊA, Maria Clara Queiroz. São Marcos - um estudo sobre a eficácia da palavra em Guimarães Rosa. Verbo de Minas, Juiz de Fora, v. 5, n. 9, p. 44-59, 2006.
CÚRCIO, Verônica Ribas. Os Marcos São: O Conto, A Reza e o Evangelho. Anuário de Literatura, ISSN 1414-5235, Florianópolis p. 41-50, 2007. Disponível no link. (acessado 13.12.2011)
MARTINS, Ângela Bolorino. As Vozes Presentes em "São Marcos", de João Guimarães Rosa. Anais do XV EAIC e VI EPUEPG de 22 a 25 de agosto de 2006, v. 1, p. 1676-0018, 2006.
PEREIRA, Diego de Figueiredo Braga. Sentido e paideuma na mitopoeisis roseana em São Marcos. Anais, Congresso Nacional do Cinqüentenário de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras/UFRJ, 25-27 set./2006. Disponível no link. (acessado 9.12.2011).

A HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA
ABRIATA, Vera Lúcia Rodella; COUTO, Roseli Cantalogo. Um estudo das paixões em A hora e vez de Augusto Matraga. In: XI Simpósio Nacional e I Simpósio Internacional de Letras e Lingüística (XI SILEL)., 2008, Uberlândia. Multiplas Perspectivas em Lingüística. Uberlândia: EDUFU, 2006. p. 2680-2683. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
Ilustrações de Sagarana, por Poty
ARENDT, João Claudio. A queda e ascensão de Augusto Matraga. A Cor das Letras (UEFS), v. 9, p. 237-245, 2008.
ASSIS, Maria Aurinívea Sousa de. Entre o santo e o guerreiro: do mal e da culpa em "A hora e vez de Augusto Matraga". In: ENPOLE - III Encontro de Pós-Graduação em Letras: Deslocamentos Culturais, 2010, Aracaju. ENPOLE - III Encontro de Pós-Graduação em Letras: Deslocamentos Culturais. Aracaju/SE: Universidade Federal de Sergipe - UFS, 2010. v. 3. p. 1.357-1.364.
ASSUNCAO, Sandra Maria. A Hora e Vez de Augusto Matraga: o processo de criação através dos manuscritos. In: VI Congresso internacional dos pesquisadores do manuscrito literario, 2000, São Paulo. Fronteiras da criação. São Paulo: Annablume, 1999. v. 1. p. 362-363.
ASSUNCAO, Sandra Maria. A Hora e Vez de Augusto Matraga: o processo de criação através dos manuscritos. In: SBPC - Sociedade Nacional para o Progresso da Ciência, 1999, Porto Alegre. Anais da SBPC, 1999. v. 1.
BARROS, José Tavares de. A hora e vez de Augusto Matraga. Ensaio in revista Filme Cultura, nº 33, Maio de 1979. Rio de Janeiro: MEC/EMBRAFILME-Empresa Brasileira de Filmes.
BELOV, Olga. Problemas de (In)Traduzibilidade em “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, de João Guimarães Rosa (Nas versões de Língua Inglesa e de Língua Russa). (Tese Doutorado Letras). Salvador: Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, 2006. Disponível no link. (acessado 15.12.2011).
COSTA, Ana Valeria Bezerra. O mito em "A hora e vez de Augusto Matraga" de João Guimarães Rosa. Disponível no link(acessado 15.12.2011).
COUTO, Roseli Cantalogo "A hora e vez de Augusto Matraga" e "Duelo". Um estudo semiótico de contos de Sagarana. (Dissertação Mestrado) Franca/SP: Universidade de Franca, UNIFRAN, 2008.
COUTO, Roseli Cantalogo. A hora e a Vez de Augusto Matraga: uma análise semiótica. Estudos Lingüísticos XXXV, p. 1750-1754, 2006. [1750 / 1754]. Disponível no link. (acessado 8.12.2011).
GALVÃO, Walnice Nogueira. Matraga: sua marca. In: Mitológica Rosiana. São Paulo: Ática, 1978.
GRANJA, Sergio. Poética e identidade em Augusto Matraga. 5 Jun. 2008. Disponível no link. (acessado 10.12.2011).
LEITÃO, Eduardo José Pereira de Sá. Augusto Matraga: um hérói além do bem e do mal - uma perpectiva trágico-ontológica. (Dissertação Mestrado Literatura Comparada). Natal: UFRN. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
LIMA, Clara Santos Lôbo. Dois sertões: o universo roseano no filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos. (Dissertação Mestrado Ciências da Comunicação). Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, USP, 2008. Disponível no link. (acessado 16.12.2011).
LOPES, Paulo César Carneiro. Utopia cristã no sertão mineiro: uma leitura de A hora e vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa. Petrópolis: Vozes, 1997.
MAUÉS, Brenda de Sena; VITAL, Marcellus. Para além do olhar cristão: estudo de "A hora e vez de Augusto Matraga". In: Sílvio Holanda; Everton Teixeira. (Org.). Guimarães Rosa: novas perspectivas. 1 ed. Curitiba: CRV, 2010, v. , p. 87-104.
MENESES, Adélia Toledo Bezerra de. A hora e a vez de Augusto Matraga ou "de como alguém se torna o que é". Literatura e Sociedade (USP), v. 10, p. 80-97, 2008.
PECINA, Isabel Pereira Oliveira. La traducción de referentes culturales del portugués al español - El caso de A hora e vez de Augusto Matraga de João Guimarães Rosa. (Dissertação Mestrado em Traductología y estudios interculturales). Universitat Autònoma de Barcelona - UAB, Espanha, 2011. 
PEREIRA, Alexandre Gonçalves. A arquitetura mítica na narrativa rosiana: as raízes do monomito na travessia heróica de Augusto Matraga. (Dissertação Mestrado Literatura e Crítica Literária) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, 2009.
RIAMBAU, Vanessa. O herói roseano: Augusto Matraga, da violência à santidade. Nau Literária - PPG-LET-UFRGS – Porto Alegre – Vol. 2 N. 2 – jul/dez 2006. Disponível no link. (acessado 16.12.2011).
ROLIM, Anderson Teixeira. A espora pela redea: de Roberto do Diabo a Augusto Matraga. In: Congresso Internacional Centenário de Dois Imortais, 2008, Belo Horizonte: Congresso Internacional Centenário de Dois Imortais, 2008.
ROLIM, Anderson Teixeira. Bandidos e Santos: de Roberto a Matraga. In: SELISIGNO, 2008, Londrina. Selesigno. Londrina: UEL, 2008.
ROLIM, Anderson Teixeira. Roberto do diabo e a gênese popular de A hora e vez de Augusto Matraga. In: III Seminário Internacional Guimarães Rosa, 2004, Belo Horizonte. III Seminário Internacional Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Editora da PUC Minas, 2004. p. 193-194.
SANTOS, Sandra Moreira dos. A ética Da Honra e da Vingança: Códigos Inscritos no Ethos Sertanejo. Disponível no link. (acessado 18.12.2011).
SERRA, Tânia Rebelo Costa. The mythological structure in ‘Augusto Matraga’s hour and turn’, by G. Rosa. Anais do XIX Congresso Internacional da FILLM. Brasília: UnB, 3, 1996.
SCHETTINO, Paulo B. C. Duas vezes Guimarães Rosa no cinema brasileiro. FACOM - nº 17 - 1º semestre de 2007. Disponível no link. (acessado 18.12.2011).
SILVA, José Mauricio da. Augusto Matraga - um ser-para-a-morte. Anais, Congresso Nacional do Cinqüentenário de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras/UFRJ, 25-27 set./2006. Disponível no link. (acessado 9.12.2011).
SILVA, Elias dos Santos. A Dualidade Humana Em A Hora E A Vez De Augusto Matraga. Usina das Letras. 3/2/2005. Disponível no link. (acessado 16.12.2011).
SOUSA FILHO, Antonio Ferreira de. Caminhos de poeira e estrelas: o processo de criacao de Roberto Santos, em “a hora e vez de Augusto Matraga”. (Dissertação Mestrado). Sao Paulo: PUC, 2000. 75 p.
VASCONCELLOS, João Antonio de. A Hora e a Vez de Augusto Matraga: Um estudo estilístico e gramatical, em Guimarães Rosa. Revista das Faculdades de Educação, Ciências e Letras e Psicologia Padre Anchieta - Argumento- Ano II – nº 4 - Julho/2000, p. 37-47. Disponível no link. (acessado 10.12.2011).
Ilustrações de Sagarana, por Poty

ADAPTAÇÕES DA OBRA DE GUIMARÃES ROSA PARA O CINEMA E A TELEVISÃO
Filme: A Hora e a Vez de Augusto Matraga
Sinopse: Matraga, homem poderoso de um vilarejo do sertão mineiro, perde mulher, filha e propriedades. Massacrado por um coronel, mortifica-se em nome de uma conversão religiosa para o Bem, domando o mundo sem impulsos de vingança. Mas o reencontro com um bando de jagunços retoma os impulsos violentos e propõe a remição definitiva. "Augusto Matraga é um fazendeiro violento, que depois de traído pela mulher, é emboscado por inimigos e dado como morto. Salvo, entretanto, por um casal de negros humildes, enfrenta um longo período de total incapacidade física. Por influência do casal, volta-se para a religiosidade, convencendo-se de que está pagando pelos erros cometidos. Começa assim uma longa penitência à espera da hora e vez. Com o tempo, recupera suas forças e conhece Joãozinho Bem-Bem, famoso chefe de jagunços que vislumbram nele o homem violento do passado. Matraga começa então a oscilar entre seu temperamento agressivo e o misticismo que não consegue mais abandonar. Vive nesse conflito até o instante em que surge o momento de lutar, brigar e expandir sua violência, em nome de sua fé".
Ano: 1965
Gênero: Ficção/ longa metragem
Tipo: Drama/ literatura
Produtora: Luis Carlos Barreto Produções Cinematográficas; Difilm
Diretor/ roteirista: Roberto Santos
Trilha Musical: Geraldo Vandré
Prêmios:
- Melhor filme; de Melhor diretor; de Melhor argumento; de Melhor diálogo para Gianfrancesco Guarnieri; de Melhor ator para Leonardo Villar, na Semana do Cinema Brasileiro, 1, 1965, Brasília - DF.

- Prêmio Governador do Estado, 1966, Rio de Janeiro - GB, de Melhor filme.
- Prêmio Saci, 1966, SP, de Melhor roteiro.
- Prêmio Humberto Mauro da Editora Civilização Brasileira, 1967, de Melhor roteiro.
- Prêmio Curumin, 1966, Marília - SP, como Melhor filme do ano.
- Prêmio Governador do Estado, 1967, SP, de Melhor roteiro e Melhor direção.



Filme: Sagarana, O Duelo
Sinopse: Turíbio Todo (Joel Barcelos) volta da pescaria sem contra-aviso à sua esposa Mariana (Ítala Nandi) e a flagra namorando um caçador de cangaceiros (Milton Moraes). Turíbio arma-se de uma garrucha para se vingar, prepara tocaia, mas mata o homem errado. Para persegui-lo pelo crime aparece justamente o amante da mulher. Em meio a caçada, os dois homens vão encontrando personagens do sertão mineiro. Todos ficam sabendo da guerra entre aqueles sujeitos e querem saber como vai terminar esse duelo.
Ano: 1973
Gênero: Drama – longa metragem – 35mm/ cor
Tipo: Literatura/ João Guimarães Rosa
Duração: 98’
Produtora: Paulo Thiago Produções Artísticas
Diretor: Paulo Thiago
Música: Antônio Carlos Jobim e Dori Caymmi
Elenco: Joel Barcellos, Milton Moraes, Wilson Grey, Ana Maria Magalhães, Zózimo Bulbul, Emmanuel Cavalcanti, José Marinho, Roberto Ferreira, Rodolfo Arena, Sadi Cabral, Antonio Carnera, Átila Iório, Erley José, Luiz Linhares, Ítala Nandi
Prêmios:
- Melhor Fotografia e Melhor Ator Coadjuvante para Wilson Grey com o prêmio Coruja de Ouro.
- Melhor Filme Baseado em Obra Literária da Embrafilme.



Filme/Especial: Sarapalha
Adaptação: do conto "Sarapalha" do livro "Sagarana", para Caso Especial, da Rede Globo - Rio de Janeiro/RJ.
Ano: 1975
Direção: Roberto Santos
Produtora: TV Globo
Prêmios:
- Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (1975)
- Melhor Especial do Ano
Site: Cineastas Roberto Santos 


Filme: Hora e a vez de Augusto Matraga
Sinopse: O filme conta a história de Augusto Matraga, fazendeiro falido e violento que vive acima da lei no sertão de Minas Gerais. Em dificuldades, ele cai numa emboscada que quase o leva à morte. Renascido, Matraga volta-se para a fé e o trabalho árduo em busca de redenção. Anos depois, chega na vila o rei do sertão, Joãozinho Bem-Bem, e seu bando de jagunços. Esta nova amizade atravessará seu destino. Dentro de Matraga, o santo e o guerreiro vão duelar até que chegue sua hora e sua vez.
Diretor: Vinícius Coimbra
Elenco: João Miguel, Vanessa Gerbelli, José Wilker, Chico Anysio, Antonio Petrin, Zé Dumont, Teca Pereira, Ivan de Almeida, Irandhir Santos, Gorete Milagres, Werner Schunemann
Produção: Adriano Civita, Beto Gauss e Vinícius Coimbra
Roteiro: Vinicius Coimbra e Manuela Dias
Fotografia: Lula Carvalho
Trilha Sonora: Sacha Amback
Duração: 106 min.
Ano: 2011
País: Brasil
Gênero: Não Definido
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Prodigo Films
Prêmios: Festival do Rio 2011 - Melhor Longa-Metragem de Ficção; - Melhor Ator João Miguel; - Melhor Ator Coadjuvante - José Wilker; Prêmio Especial de Júri para Chico Anísio, e Voto Popular (escolha do público) - Melhor longa de ficção “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, de Vinícius Coimbra.


Filme: Corpo Fechado
Adaptação: conto Corpo Fechado, do livro "Sagarana".
Ano: 1975
Cor: P&B
Adaptação do texto: Dionísio de Azevedo
Direção: Lima Duarte
Elenco: Lima Duarte, Rogério Márcico, Eduardo Abbas, Luiz Parreiras, Vera Lúcia Siqueira
Produção: TV Cultura - São Paulo/SP - Série Grande Teatro.



Filme: São Marcos
Adaptação do conto São Marcos, integrante da obra Sagarana, de Guimarães Rosa.
Duração: 10’17
Produção: 'O Gueto' Compania Cinematográfica.
Atores: Henrique Marino, André Roschel, Bruno Grotti.
Direção: Henrique Marino e Cecilia Bergamo.
Direção Fotográfica: Natália Eiras e Henrique Marino.
Adaptação: Cecília Bergamo, Henrique Marino, Natália Eiras e Bruno Grotti.
Câmeras: Natália Eiras e Bruno Grotti.


Filme: Meus dois amores
Cartas do filme "Meus dois amores,
de Luiz Henrique Rios
Sinopse: Manuel é um vaqueiro esperto e fanfarrão, que vive em função de seus dois amores – a noiva, Das Dô, e a mula, Beija-fulô – e da venda de cavalos bichados a trouxas. Chega ao vilarejo o matador Targino, à procura de um cavalo. Metido a esperto, Manuel vende um cavalo bichado ao matador. Manuel é jurado de morte, Targino anuncia que também vai desonrar a reputação de Das Dô depois do embate. Pressionado, Manuel resolve apelar para os feitiços de Toniquinho das Pedras, pedindo que ele feche seu corpo. No entanto, o feiticeiro exige a mula Beija-fulô como forma de pagamento. Manuel, então, se verá diante do maior dilema de sua vida: escolher entre a noiva, Das Dô, ou a mula, Beija-fulô.
Baseado no conto 'Corpo Fechado', do livro 'Sagarana', de João Guimarães Rosa
Ficha técnica
Ano: 2015
País: Brasil/comédia
Duração: 86 min.
Direção: Luiz Henrique Rios
Roteiro: José Carvalho
Produtor: Diler Trindade
Produtora executiva: Elisa Tolomelli
Produtor delegado: Geraldo Silva de Carvalho
Diretor de fotografia: Roberto Amadeo
Diretor de arte: Paulo Flaksman
Cenografia: Ana Schlee
Figurino: Inês Salgado
Direção de produção: Lili Nogueira
Som direto: José Moreau Louzeiro
Montagem: Felipe Lacerda, Rodrigo Lima e Rafael Paiva
Produção de elenco: Cibele Santa Cruz
Elenco: Caio Blat (Manuel); Maria Flor (Das Dô); Alexandre Borges (Targino); Lima Duarte (Nhô Peixoto); Vera Holtz (Flausina); Fabiana Karla (Tomázia); Julio Adrião (Julio Adrião); Guilherme Weber (Zéza); Milton Gonçalves (Monsenhor Fidélis); Xando Graça (Rosendo); Ana Rios (Dorita); Ana Lúcia Torre (Vó Lindelena); Carol Aguiar (Nelzi); Marcello Escorel (Doutor); Lucas Oradovschi (Cigano Malaquias); Marina Vianna (Isaura); Beija-Fulô (Mula Beija-Fulô) Marcio Ehrlich (Tabelião); Clara Serejo (Nilzi).
Produção: Diler & Associados, Olho de Boi, Thijoana Filmes e Roteiraria
Co-produção: Globo Filmes, Labocine e Canal Brasil
Distribuidoras: Downtown Filmes e Paris
Classificação indicativa: 12 anos
Site: Globo Filmes.


ADAPTAÇÕES DA OBRA DE GUIMARÃES ROSA PARA O TEATRO
Nome do Espetáculo: "A Hora e a Vez de Augusto Matraga"
Baseado em Guimarães Rosa.
Obra Adaptada: Subjazendo à religiosidade explícita em "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", o sentido encadeado com firmeza ao longo de sua trama é a abjuração dessa fé. O que se desentranha do variado relato de situações é, simplesmente, a criação do homem, encontrando-se o próprio homem no centro desse mistério.
Diretor: Antunes Filho
Assistente: Malu Pessin
Elenco: Arciso Andreoni; Carlos Gomes; Claudia Cavalheiro; Dario Uzam; Elias Batista; Francisco Carvalho; Geraldo Mário; Giovanna Gold; Jefferson Primo; José Rosa; Katia Regina; Lazinho Pereira; Luiz Fernando de Rezende; Luís Melo; Malu Pessin; Marlene Fortuna; Regina Remencius; Raul Cortez; Valdir Ramos; Walter Portella; e Warney Paulo
Ano: 1986
Prêmio: Melhor diretor no Festival de Teatro das Américas, realizado em 1987 em Montreal, no Canadá.


Nome do Espetáculo: A Hora e a Vez de Augusto Matraga 

Um musical a partir da Obra de Guimarães Rosa
Obra Adaptada: O espetáculo tem como proposta teatralizar o texto original, não transformá-lo para a forma dramática tradicional. Os diálogos que se formarão na cena, acompanhados por uma linguagem musical inspirada em nossa música regional e folclórica.
Direção e adaptação: André Paes Leme
Direção musical e música original: Alex Elias
Elenco: Vladimir Brichta, Leandro Castilho, Guilherme Miranda, Marcelo Flores, Claudio Gabriel, Adriano Sabóia, Francisco Salgado, Georgiana Góes e Cyda Morenyx
Ano: 2008
Localidade: Rio de Janeiro.



Nome do Espetáculo: Vau da Sarapalha
Obra Adaptada: Adaptação de “Sarapalha”, obra de João Guimarães Rosa
Grupo de Teatro: Grupo Piollin, de João Pessoa PB
Diretor: Luis Carlos Vasconcelos
Ano: 1993




TEM MAIS JOÃO GUIMARÃES ROSA POR AQUI

“Fazer um livro é como bordar um tapete:
cada um que vê acha uma coisa.
Se o leitor achou isso, é porque ali está:
o leitor tem sempre razão.”
- João Guimarães Rosa, Jornal do Brasil, 11 jan. 1959.


REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA



"Minha língua é a arma com a qual defendo a dignidade do homem."






© Direitos reservados ao autor/e ou ao seus herdeiros

© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske


=== === ===
Trabalhos sobre o autor:
Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina. 

____
Página atualizada em 7.5.2015.



Licença de uso: O conteúdo deste site, vedado ao seu uso comercial, poderá ser reproduzido desde que citada a fonte, excetuando os casos especificados em contrário. 
Direitos Reservados © 2016 Templo Cultural Delfos

Um comentário:

  1. Sou pesquisadora da obra de Guimarães Rosa. Escrevi uma dissertação e vou começar uma tese. Valeu pela citação do artigo. Abraços
    Sarah Forte (sarahfortebr@hotmail.com)

    ResponderExcluir

Agradecemos a visita. Deixe seu comentário!

COMPARTILHE NAS SUAS REDES